Atlético Clube de Gonça (blog não-oficial) Fundado em 16 de Fevereiro de 1938

Nova derrota do AC Gonça no seu terreno, desta feita ante um ambicioso Briteiros Sto Estêvão, equipa que entrava para este jogo na terceira posição e com assumidos objectivos de subida de divisão. Da parte do AC Gonça, com os objectivos para a presente época já alcançados, os jogadores esperavam uma partida emcionante e equilibrada. De facto, até à meia hora de tempo corrido, o jogo foi equilibrado e ambas as equipas mostraram os seus argumentos. O equilibrio acabou, mais uma vez, quando uma das equipas se viu habilidosamente reduzida a dez elementos. A perder por duas bolas, a equipa caseira esboçou uma reacção no último quarto de hora da primeira parte. De orgulho ferido, Tueba apontou de cabeça o tento que reduziu a diferença e deu novo alento para a segunda parte. Na etapa complementar, houve outra expulsão para a equipa caseira e mais dois golos para os forasteiros, o último após uma suposta grande penalidade.
Infelizmente, o trio de arbitragem responsável pelo encontro que opôs os vimaranenses AC Gonça e Briteiros Sto Estêvão voltou a ser o principal protagonista da tarde, influenciando decisivamente o desenlace do jogo. Se esta situação ocorresse pela primeira vez, talvez os adeptos do AC Gonça pudessem estranhar tal desempenho. Infelizmente, a prestação do trio amarelo trouxe à memória dos adeptos recordações recentes e pouco dignificantes para a arbitragem amadora.

João, Pedro Cunha, Miguel, Márcio, Berto, Carioca, Pedro Silva (Chalana 76m), Tueba (Juliano 55m), Serginho, Mário (Ruben 36m) e Nuno.
Filipe, Gustinho, Jorge e Marco.

Jorge Miguel Fernandes Matos, 22 anos.
Estreou-se apenas este fim-de-semana, frente ao CD Lousado, mais um jovem jogador natural de Gonça. Proveniente do futebol popular, onde militou durante duas épocas no GDRC MadreDeus, Jorge é um jovem bastante dedicado e empenhado. Motivado em representar o clube da sua terra, Jorge integrou o grupo de trabalho no início desta época e tem-se revelado uma mais valia para o plantel.
Apesar das poucas oportunidades em mostrar o seu valor em jogos oficiais, este jovem tem ganho experiência com os colegas mais maduros e aguarda pacientemente por novas oportunidades.

A turma de Zé Duarte deu um pontapé na crise de resultados que se verificava desde o início da segunda volta. Esta vitória, conquistada num terreno tradicionalmente difícil, veio na melhor altura. À entrada para o último quarto do campeonato, com um calendário claramente favorável, a equipa vimaranense prepara-se para atacar os lugares cimeiros da classificação e incomodar na luta pela subida.
Quanto ao jogo desta tarde, as duas equipas começaram o encontro com velocidade e entusiasmo. O jogo pautava-se pelo equilíbrio quando Pedro Cunha inaugurou o marcador à passagem da meia hora de jogo, num bom remate de pé esquerdo que surpreendeu o guarda-redes adversário. Na entrada para o segundo tempo, o CD Lousado correu atrás do prejuízo e assumiu o controlo de jogo, mas o AC Gonça, colectivamente muito bem organizado e eficaz, não permitiu a recuperação e teve a concentração e paciência necessárias que permitiram dilatar a vantagem e garantir o triunfo.
Individualmente, o destaque maior da tarde vai para o jovem goleador Nuno, que voltou aos golos com dois tentos plenos de oportunidade e atingiu a marca da dezena em golos apontados em jogos oficiais.
Do lado oposto do campo, o AC Gonça encontrou um CD Lousado bastante organizado e aguerrido, lutando sempre pelo resultado e pelo espectáculo. A vontade da equipa famalicense ficou bem demonstrada no golo obtido já em tempo de descontos.

João (Filipe 77m), Miguel, Chalana, Márcio, Berto, Pedro Silva, Carioca, Tueba, Pedro Cunha (Jorge 90m), Serginho e Nuno (Juliano 84m).
Gustinho, Marco, Mário e Ruben.

Durante os próximos dois meses, o AC Gonça vai mobilizar cerca de 60 jovens da nossa freguesia para participar nos prestigiados Torneios 25 de Abril, organizados pela Câmara Municipal de Guimarães. Este ano, com um número recorde de participantes, a comitiva do AC Gonça integra jovens de ambos os sexos e com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos de idade, nas modalidades de futsal e basquetebol. Os jogos realizam-se nos pavilhões da Tempo Livre até ao dia 25 de Abril.

Ver Classificação e Resultados

No encontro a contar para os oitavos de final da Taça da AF Braga entre o AC Gonça e o CC Taipas imperou a lei do mais forte.
Mais uma vez, a caminhada do AC Gonça na Taça da AF Braga não chegou aos quartos de final. O grande objectico dos caseiros era fazer hsitória, alcançando uma fase da competição ainda inédita para o clube. No entanto, sem surpresa, o CC Taipas materializou a sua superioridade com dois golos oportunos mas sem grande brilho.
A equipa caseira até entrou bem no jogo, mostrando um natural respeito pelo adversário mas denotando também confiança e alguma ousadia. O golo madrugador do CC Taipas, logo aos 5 minutos de jogo, parecia sentenciar o jogo, mas o AC Gonça reagiu bem e podia ter virado o marcador antes mesmo da meia hora de jogo, com dois bons lances nas linhas a pôr em sentido a defensiva do CC Taipas.
A segunda parte trouxe o segundo golo dos forasteiros, perto dos 60 minutos, num lances onde o posicionamento do avançado suscitou algumas dúvidas quanto à hipótese de irregularidade face ao fora de jogo.
Em desvantagem consolidada no marcador, o AC Gonça tomou as rédeas do jogo e empurrou o CC Taipas para o seu meio campo. As várias investidas ainda permitiram que Berto reduzisse aos 75 minutos, através de uma grande penalidade, e devolveu a emoção ao jogo. O quarto de hora final ficou marcado pela emoção própria de uma eliminatória, com o AC Gonça a procurar o golo que permitisse levar a decisão para o prolongamento e o CC Taipas a tentar assegurar a magra vantagem.
Para esta época, o sonho da Taça acabou… mas para o ano há mais.

João, Pedro Cunha, Berto, Márcio, Miguel, Ruben, Pedro Silva, Carioca, Tueba, Mário (Juliano 69m) e Serginho.
Filipe, Costa, Jorge, Gustinho, Marco e Chalana.

Golo marcado por Berto de Penalti
[kml_flashembed movie="http://www.youtube.com/v/iBfaVcHEn6A" width="425" height="350"/]

Se o jogo acabasse aos 80 minutos, o golo oportuno do incansável Márcio traria justiça ao marcador. Contudo, os dez minutos que se seguiram premiaram a ousadia do GD Louro e penalizaram o nervosismo e inquietação do AC Gonça.
Para além da ansiedade dos caseiros, a prestação do trio de arbitragem comprometeu o resultado final. Para complicar, a sorte do jogo não quis nada com os jogadores do AC Gonça. Três bolas nos ferros documentam bem uma tarde mal-afortunada que se traduz em mais dois pontos perdidos.
Pela positiva, temos de destacar as prestações individuais de Tueba (um verdadeiro lutador e líder dentro das quatro linhas), do jovem guardião João (mais uma vez muito seguro) e do implacável Márcio, que finalmente viu recompensadas as suas brilhantes exibições com um merecido golo.

João, Chalana, Márcio, Gustinho (Ruben 55m), Xavi, Pedro Silva (Marco 81m), Carioca, Tueba, Pedro Cunha, Serginho e Mário (Juliano 64m)
Filipe, Costa e Jorge

Nota muito importante: esta apreciação à prestação do trio de arbitragem não pretende ser um exercício abstrato sobre a arbitragem amadora; pretende apenas manifestar a incompreensão e a perplexidade perante uma prestação inqualificável e injustificada.
Senhores árbitros do encontro desta tarde: Onde esteve a verdade desportiva? Onde esteve o respeito pela modalidade e pelos praticantes? Onde esteve a coerência e a uniformidade de critérios disciplinares? Onde ficou o bom senso e a sensatez? Onde ficou a idoneidade e a ética inerente à vossa função?
A quem viu o jogo entre o Ases Sta Eufémia e o AC Gonça e souber responder a estas perguntas, pedimos o favor de as enviar para o nosso endereço electrónico ou para os comentários deste ‘post’.
Passemos ao jogo. Apesar de estar em inferioridade númerica desde a meia hora de jogo (mais uma expulsão surreal e incompreensível), o AC Gonça conseguiu chegar à vantagem através de um golo de Pedro Silva numa jogada estudada e plena de oportunidade. Em desvantagem no marcador, a equipa do Ases foi então empurrada para a vitória: duas grandes penalidades perdoadas (uma carga grosseira pelas costas e uma mão de um defesa a evitar um golo), um golo marcado em fora de jogo, outro por grande penalidade e um auto-golo fizeram o resultado final.
Como facilmente se pôde constatar, fica para os anais do futebol amador o registo de mais um resultado em que a prestação do trio de arbitragem foi decisiva para o desenlace do encontro.

João, Chalana, Ruben (Marco 70m), Márcio, Xavi, Gustinho (Juliano 66m), Pedro Silva, Carioca, Berto, Pedro Cunha e Tueba (Serginho 58m).
Costa e Jorge.

A tarde desportiva desta tarde antecipou o calendário e pregou uma partida de Carnaval aos adeptos do AC Gonça. À 17.ª jornada, o Campo de Água das Cabras assistiu à primeira derrota caseira da época.
Atípico e surpreendente. Assim é o Carnaval e assim decorreu a partida entre o AC Gonça e o GD Lagense: duas grandes penalidades fantasmas (uma para cada equipa), três expulsões (duas para os caseiros) e um guarda-redes improvisado, entre outras ocorrências pouco usuais. Num jogo marcado por quatro golos apontados a partir de livres directos, o GD Lagense foi mais feliz e vingou assim a derrota da primeira volta.

Filipe, Pedro Cunha (Chalana 85m), Márcio, Ruben (Juliano 52m), Xavi, Pedro Silva, Carioca, Berto, Tueba, Nuno e Serginho (Gustinho 19m)
João, Marco, Jorge e Costa.

Marco Davide Fernandes Ribeiro, 23 anos.
Apesar de jovem e pouco experiente, Marco é um jogador aplicado e disposto a aprender. Para isso conta com o excelente exemplo do seu irmão Márcio.
Proveniente do Rendufe, esta é a sua primeira época ao serviço do AC Gonça. No entanto, as suas referências são as melhores e esperamos contar com a sua colaboração por muitos e bons anos.

Hoje, pelas 20h, o AC Gonça recebe o GD Porto D’Ave para mais um jogo de preparação. De carácter amigável, este jogo-treino serve de teste ao AC Gonça já que o GD Porto D’Ave participa na Divisão de Honra da A. F. Braga.

Depois de uma primeira volta sem qualquer empate, o AC Gonça ainda não conheceu outro resultado que não seja o empate nos primeiros três embates da segunda ronda. No meio de muita chuva e vento (o jogo foi interrompido duas vezes pela severidade do clima), o AC Gonça conseguiu chegar à vantagem com um golo do oportuno Serginho. Alguns minutos volvidos, o Sande São Lourenço empatou o encontro num lance de infelicidade para a defesa forasteira.
Apesar da impressibilidade do terreno, o AC Gonça voltou a mostrar a determinação e a vontade que tem caracterizado a equipa nesta temporada. Perante um adversário sólido e motivado, o AC Gonça teve uma prestação consistente e agradável. Individualmente, todos os homens da linha defensiva merecem destaque, mas o inspirador Márcio e o surpreendente Xavi agradaram particularmente aos presentes.
Uma última nota para o trio de arbitragem. Finalmente encontrámos um trio que não confunde autoridade com autoritarismo, um trio que dialoga e respeita jogadores e técnicos sem perder a postura nem o controlo do jogo. Um exemplo de postura válido para qualquer praticante ou adepto de futebol.

Filipe, Pedro Cunha, Ruben, Márcio, Xavi, Pedro Silva, Carioca, Berto, Tueba (Chalana 88m), Serginho (Juliano 79m) e Nuno (Marco 85m).
João, Gustinho, Costa, e Jorge.

O nosso Atlético Clube de Gonça completa 68 anos de vida.
Em reconhecimento pelo contributo de todos os nossos antepassados para o sucesso do clube da nossa terra, irá ser celebrada no próximo Sábado, pelas 18 horas da tarde, uma missa em memória de todos os Atletas, Associados, Adeptos e Amigos do AC Gonça já falecidos.

Carlos Alberto Fernandes Nobre, 30 anos.
Experiente, Seguro e Determinado.
Chalana ingressou no AC Gonça na época 1995/1996, temporada que culminou com a subida da equipa à 1.ª Divisão. Ao logo de uma década ao serviço do clube, passando por distintos momentos desportivos, Chalana manteve sempre o orgulho e a dedicação ao clube intactas.
Esta época, Chalana tem sido chamado à equipa em situações difíceis e tem sabido corresponder à confiança do técnico e do grupo de trabalho. De uma forma segura, Chalana tem demonstrado progressivamente o seu valor e a sua utilidade à equipa.

A recepção ao Ruivanense AC serviu também para o AC Gonça lançar a sua mais recente iniciativa: nasceu o Jornal de Bancada. Distribuído gratuitamente por todos os espectadores presentes no Campo de Água das Cabras, o primeiro número do Jornal de Bancada contém quatro páginas com diversa informação relativa às actividades sociais e desportivas do clube. Esta iniciativa procura também dar maior visibilidade mediática aos parceiros comerciais e patrocinadores do AC Gonça para a presente época.
A boa receptividade do público retribuiu o esforço da jovem Comissão Administrativa e servirá, certamente, de incentivo para que esta iniciativa dure por muitos e bons anos.

Para os adeptos do AC Gonça que esperavam que a sua equipa superasse, com maior ou menor facilidade, mais este obstáculo, o filme teve um desfecho inesperado.
Apesar do empenho e da estratégia montada, o AC Gonça não conseguiu superiorizar-se ao Ruivanense AC, equipa que mostrou grande concentração e entrega ao jogo. Qualitativamente pouco conseguido, o jogo desta tarde ganhou em emoção e combatividade, sempre disputado de forma leal e correcta de ambas as partes.
Pela lisura e respeito mútuos demonstrados ao longo dos noventa minutos, tanto dentro como fora das quatro linhas, ambas as equipas estão de parabéns. Contra as expectativas da maioria dos presentes, o empate (1-1) acabou por ser o desfecho mais justo e correcto.

Filipe, Chalana (Xavi 45m), Gustinho, Márcio, Berto, Pedro Silva (Marco 73m), Carioca, Pedro Cunha, Tueba, Serginho e Nuno.
João, Costa, Jorge, Ruben e Juliano.

O encontro entre o líder e o quarto classificado ajudou a dissipar muitas dúvidas, para quem ainda as tinha. O AC Gonça ficou a saber que, mesmo marcando três golos e jogando um futebol espectacular, não pode ganhar a certas equipas. O que aconteceu hoje não foi novidade, mas choca sempre ver um trio de arbitragem prestar um tão deplorável e infame serviço ao futebol amador.
Quanto ao futebol, que é disso que realmente gostámos, os adeptos presente neste encontro tão cedo não esquecerão os golos de Tueba, Serginho e Berto e a soberba exibição de uma equipa que sabe jogar futebol. Em circunstâncias normais, o vencedor do encontro estava encontrado ao intervalo, com o AC Gonça a liderar o marcador com três golos sem resposta. No entanto, o impensável aconteceu quatro minutos depois do tempo regulamentar e a responsabilidade recai sobretudo sobre o trio de arbitragem.
Apesar do ponto conquistado em casa do líder, este empate soube a derrota para a turma de Gonça. Infelizmente, ficou um sabor a injustiça porque os dois pontos não foram perdidos para um adversário que os mereceu, mas saqueados por uma indigna e escandalosa prestação da equipa de arbitragem.
Ficam os parabéns à equipa do AC Gonça por fazerem o que lhes competia.

Filipe, Gustinho (Chalana 45m), Miguel, Márcio, Berto, Pedro Silva, Carioca, Pedro Cunha (Ruben 83m), Tueba (Xavi 45m), Serginho e Nuno.
João, Marco, Mário e Juliano.

Terminou, no passado Domingo, a primeira volta do campeonato distrital da 1.ª Divisão – Série C. Para o AC Gonça, esta volta acabou como havia começado. Diante dos dois principais adversários – GD Pedralva e AD Gondifelos, o AC Gonça começou e terminou a ronda com o azedo sabor da derrota. Pelo meio, ficaram oito vitórias e três derrotas. Sem qualquer empate, o AC Gonça soma vinte e quatro pontos, a seis da subida e a dez da tranquilidade.
Quanto à Taça, o AC Gonça festejou a eliminação do Fórum Airão São João e do Arões Sport Clube e a isenção da quarta eliminatória. Quando se espera conhecer o próximo adversário, o grupo de trabalho só espera que a festa da Taça continue…
Em termos de arbitragem, esta primeira ronda ficou marcada pelas deprimentes e comprometedoras prestações dos árbitros nomeados para os jogos do AC Gonça com GD Louro, o GDRC Briteiros Sto Estêvão e o Fórum Airão São João. De uma forma mais ou menos ostensiva, estes três jogos demonstraram que a arbitragem traz ao cimo todos os aspectos mais negativos do futebol amador.
Em termos individuais, as revelações da época tem sido os dois jovens estreantes provenientes do UD Garfe: o guardião João e o artilheiro Nuno. Menos surpreendentes, porque já eram esperadas, destaque para a consolidação de jovens valores do clube como Berto, Carioca, Miguel, Márcio ou Pedro Cunha. Para os mais atentos, a regularidade de Pedro Silva – a melhor contratação da época – confirma todo o potencial físico e táctico de um jovem incansável. Os capitães Serginho e Gustinho continuam a ser elementos úteis e fundamentais � estabilidade da equipa. Quanto a Tueba, já nos deu um cheirinho do seu futebol, mas os problemas físicos ainda não permitiram a explosão esperada. Infelizmente, esta primeira ronda também ficou marcada pelos abandonos – esperemos que temporários – de Carlos Lopes e de Pedro Vieira.
Para a segunda volta fica uma certeza: está tudo em aberto. O alento e determinação que se vive no balneário, aliado a um calendário favorável para esta segunda ronda, deixa antever uma luta emocionante até ao último minuto.

Domingos Salgado do Egipto Fernandes
No AC Gonça existe um massagista muito especial. Carismático, erudito e sapiente, Egipto não cuida apenas das mazelas físicas, trabalhando também os aspectos psicológicos e anímicos de uma equipa extremamente jovem e não menos ambiciosa.
Ao longo de três décadas dedicadas ao futebol do mais alto nível, Egipto colaborou com alguns dos clubes mais importantes e históricos do futebol regional e nacional. Entre os clubes que representou contam-se o Clube Caçadores das Taipas, o Vitória Sport Club e o Moreirense Futebol Clube, este último durante dezassete (!) épocas.
Cansado dos vícios do futebol profissional, Egipto tem-se dedicado, nas últimas épocas, a viver a experiência do futebol amador, primeiro no GD Pevidém e, desde o início da presente época, o nosso AC Gonça. Para além da experiência desportiva, Egipto trouxe uma importante mais-valia em termos humanos e afectivos.

Há cerca de uma década, o prestigiado psicólogo Daniel Sampaio clamava: “Inventem-se novos pais!!”. Quem gosta de futebol e se deslocou este Domingo ao campo de jogos do AD Gondifelos não compreende como um público cuja equipa vence por três bolas sem resposta perde mais tempo a insultar os atletas adversários e a equipa de arbitragens do que a apoiar a sua própria equipa. Compreendemos que o futebol funciona frequentemente como escape para a frustração pessoal e social, mas o futebol também tem aspectos positivos. Quando o seu próprio público não aplaude, para quem há-de jogar uma equipa? Por favor, para bem do futebol amador, inventem-se novos adeptos!!!
Quanto ao futebol propriamente dito, o AC Gonça cometeu três erros que foram fatais. O resultado não espelha o equilíbrio entre as duas equipas, revela apenas que a equipa caseira foi eficaz e a equipa visitante não se adaptou às características do terreno e do jogo. Quanto à equipa de arbitragem, mostrou demasiada tolerância e impunidade perante a violência física e verbal dos provocadores e pouco correctos jogadores do AD Gondifelos.
Apesar da derrota, a atitude da equipa do AC Gonça não desilude nem engana: Perdeu-se esta batalha, mas a guerra continua!!!!

João, Pedro Cunha, Miguel (Chalana 62m), Gustinho, Márcio, Pedro Silva, Carioca, Tueba (Xavi 55m), Berto, Serginho (Juliano 67m) e Nuno.
Filipe, Jorge, Ruben e Mário.